Solidão e o desafio da Baleia Azul

Solidão e o desafio da Baleia Azul

Estamos vendo em tudo quanto é lugar um absurdo que tem acometido tantos jovens: o desafio da baleia azul. O nome refere-se a um jogo que propõe 50 desafios, geralmente a adolescentes, e tem como regra final o suicídio. Fotos chocantes de adolescentes cortados estão sendo colocadas, diariamente, na internet.

Alguns casos de morte estão sendo investigados em Mato Grosso e Paraíba, além de tentativas de suicídio no Rio de Janeiro. O jogo surgiu em 2015 na Rússia e funciona como aquelas correntes de redes sociais que muitas pessoas copiam e colam em seus navegadores ou grupos de conversas. Há uma troca de mensagens nas redes sociais por meio de um grupo on-line onde a pessoa precisa cumprir tarefas diariamente. As tarefas em sua maioria, parecem desafios e incitam os adolescentes a saírem de suas zonas de conforto.

Pessoas na sua solidão, na sua busca por ser aceito por um grupo são levados ao extremo de tentar suicídio e de executar só para mostrar para uma turma que tem palavra, para serem aceitos. A gente não pode aceitar uma coisa dessas! Isso é resultado da solidão. Aliás, como tem gente sozinha, gente que se esconde na internet, acha refúgio ali. Solidão não é bom! Gera pessoas que criam “companhias na mente”. Buscam subterfúgios para uma vida que não tem sentido. Quando Deus diz na Bíblia que não é bom que o homem esteja só, Ele não está falando só de relacionamentos amorosos, namoro, casamento. Está falando também de amigos. Precisamos construir relacionamento emocionais seguros na igreja, no trabalho, na família porque somos seres criados para viver em sociedade e uma sociedade real.

Um alerta: pais, vejam o que seus filhos olham na internet. Veja porque ele passa tanto tempo ali. O por que dele ficar tanto tempo trancado no quarto, na tela de uma computador. Tenha diálogo com o seu filho, construa um relacionamento seguro, sincero, mostre a ele que você está ali. Se pergunte como você se relaciona com ele, saiba quem são os amigos mais próximos. Não podemos deixar que essa “baleia” atormente nossos jovens e precisamos ficar atentos para que vidas não sejam ceifadas.

 

 

 

 

 

 

 

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