O terceiro tipo de políticos, são os que apenas lustram seus “egos”. Gostam de ver suas faces nas manchetes dos jornais e nos noticiários de televisão. Enfim, já fizeram tudo na vida, já se consideram vencedores e vêem a política apenas como um grande “outdoor”, onde seus rostos estarão estampados. Seu projeto é refletir seu ego.
Também temos alguns poucos remanescentes que dizem ser de um partido com um “projeto” para o Brasil. Projeto este que nem mesmo sabem muito bem qual é. Durante as campanhas eleitorais eles exercem o voto da liderança, obedecem cegamente seus líderes sem compreenderem e, muitas vezes sem concordarem com eles.
Muitos partidos políticos são extremamente praticistas, ou seja, “depois que chegarem ao governo, vão ver o que podem fazer”. Querem o poder apenas porque acreditam serem os “melhores”. Para cada situação eles seguirão e falarão aquilo que o “povo” quer ouvir.
Não possuem um “projeto”de país ou de governo e, quando encontramos alguns que o tenham, se inspiraram na sociedade francesa. Querem fazer do Brasil cópia daeste país, inclusive no que diz respeito à secularização e a não religiosidade. São políticos que se sentem”arquitetos” da sociedade. Acham-se iluminados para guiar as “massas ignorantes e despreparadas”. Sentem-se como verdadeiros “aios” de uma sociedade que ainda vagueia em sua infantilidade.
Quando a sociedade acordar assustada, pela seriedade da situação, pode já ser tarde demais. Pois, como disse Martin Luther King: -“A omissão é a pior das decisões” e também como disse Sócrates: -“a convulsão social é a justa medida paga aos homens de bem por permitirem que os homens de mal governassem sobre eles”. Infelizmente, parece que este quadro esta se aproximando do Brasil.
Dep. bispo Rodovalho
Brasília, 21/10/09.