Os ricos e os pobres no Brasil

Em todos os países, têm-se os ricos e os pobres. Aliás, desde os tempos de Jesus Cristo, os homens se separam entre os que têm posses e os que não as possui. Jesus disse:“Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem” (MC. 14:7). Embora Ele não dissera que aquilo era o certo, Ele reconheceu que a administração humana gerava os pobres, em todas as épocas.
No Brasil, em especial, essa disparidade, entre ricos e pobres, é acima da média mundial. Segundo o IBGE, os brasileiros ricos ganham até R$ 44,2 mil mensais, enquanto os mais pobres, apenas R$ 283,00 reais. Parece loucura, mas não é! São 155 vezes mais!
Como nossa sociedade foi formada pela cultura da tolerância, todos aceitam isso com naturalidade. Estamos acostumados com esses imensos abismos de separação entre as classes trabalhadoras. O pior de tudo isso é o fato de não termos, no horizonte, nenhum sinal ou possibilidade de mudanças. Para quem paga salários, mais encargos trabalhistas, o valor é alto. Para quem ganha, é muito baixo.
Na França, a diferença salarial entre o posto de presidente ao funcionário mais simples, é de apenas 10 vezes. No Brasil, deixamos para o governo a responsabilidade de “pagar” os mais pobres, com cestas e com caridade, pois o trabalho honesto não consegue sustentá-los. Isso não está correto, pois o sustento e a cidadania devem ser resultados de um trabalho que gere salário digno.
Enquanto não temos uma estrutura social que transforme essa realidade, é preciso gerar uma nova mentalidade em nosso povo. É preciso ter salários que tragam credibilidade e saúde financeira à nossa sociedade. Uma sociedade justa se constrói com respeito e justiça aos trabalhadores desse país.

Robson Rodovalho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.