O CAMINHO DA PROSPERIDADE (Dt: 14,29)

Naquele tempo, as terras foram divididas para as 12 tribos de Israel e cada tribo dividia o que recebeu pelas famílias, conforme a força de trabalho que havia em cada casa. Porém os levitas não recebiam herança, pois eles eram os sacerdotes da Casa de Deus e não faziam o trabalho rural. Os levitas viviam dos dízimos e ofertas que as demais tribos de Israel traziam para a casa de Deus.

O órfão e a viúva representam os pobres, aqueles que não têm condições de se manterem sozinhos. Pessoas que perderam pais, maridos que eram supridores de suas necessidades.

O que temos então representado através destes três grupos de pessoas? Deus nos mostra que a condição para que a prosperidade alcance as nossas vidas é que estendamos primeiro a nossa mão, deixando os necessitados participarem de nossa riqueza, daquilo que temos recebido de Deus.

O Brasil é um país onde historicamente os pobres não participam da riqueza da sociedade. Nosso salário mínimo é um salário de vergonha, que fere o coração de Deus. Nós acostumamos a deixar o pobre fora desse “banquete”, mas Deus nos alerta para não fazer isso, pois aí está o segredo da prosperidade.

Para se ter uma vida de prosperidade, devemos primeiro ajudar às pessoas carentes (condição) e não apenas fazê-lo quando temos posses em abundância (consequência). Vida próspera é uma vida de causas e não de consequências: “ajudei ao necessitado, por isso sou próspero” ao invés de “sou próspero então a partir de agora, ajudarei o necessitado”.

Deputado bispo Rodovalho

Brasília,23/09/09.

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