Achados e perdidos na multidão

Entre o começo e o fim de julho, promovemos em João Pessoa, Curitiba, Brasília e São Paulo a Celebração Internacional. Em cada capital, os jovens que se reuniam para estudar, orar e confraternizar conosco tinham um sotaque diferente. Em todas as cidades, porém, os que ali estavam, diante de nós, tinham um olhar semelhante: a um só tempo, eram jovens perdidos (ou achados) na multidão (ou em si mesmos).

Eu que estava ali em cima do púlpito, enxerguei angustia e ansiedade quando falávamos sobre o futuro, os desafios de hoje, amanhã e para a vida. Mas vi também, com grande felicidade, que a maior busca dos milhares de jovens cristãos que celebraram conosco é pela fé incondicional e infinita. Uma fé que lhes torne homens e mulheres plenos, que lhes traga certeza sobre a vida emocional e a carreira profissional – certeza essa que nenhuma conquista do mundo material poderá lhes dar, agora ou algum dia de suas vidas.

Disso, eu lhes digo, achados ou perdidos, eles sabiam… Ou, os que imaginavam, quando se despediram, seguiram tranquilos, com a certeza de que para a fé não há medidas, senão a consciência de que é algo infinito. Ao iniciar da Celebração Internacional em cada uma dessas cidades, eu encontrava, sim, olhos de ansiedade, inquietude, angústia. Vi até mesmo olhares de aflição e desespero, mas também vi, depois da Palavra, da harmonia que vivemos juntos, que havia ali, naquela mesma multidão, a certeza do caminho a seguir. Aqueles jovens sabiam que ali, unidos em oração, amor e confraternização, seria mais fácil, teríamos mais forças para encontrar o caminho da excelência de cada um deles, de cada um de nós e de todos nós juntos.

O mês de julho vai terminando e milhares de caminhadas recomeçam. Tenho certeza de que recomeçam sob olhares renovados, agora guiados pela convicção e perseverança que abundam no território da excelência. Seremos, juntos, todos excelentes em meio à multidão.

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