Sara Nossa Terra abre suas portas para receber os refugiados venezuelanos

Sara Nossa Terra abre suas portas para receber os refugiados venezuelanos

O número de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo atualmente é de 3,4 milhões, segundo dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Essas pessoas têm deixado casa, trabalho e até mesmo família para trás e saído de seu país devido a crise que tem levado inúmeros destes ao desespero e condições de vida desumanas.

Na esperança de encontrar melhores condições, muitos deles atravessam a fronteira e entram no Brasil. Um projeto missionário organizado pelo empresário Carlos Wizard conta com o apoio da sociedade civil e comunidades evangélicas para dar apoio e auxílio a estes refugiados. “Há dez meses, eu e minha esposa Vânia Martins, chegamos em Roraima com a missão de fazer o acolhimento das famílias venezuelanas que chegam ao Brasil em busca de refúgio, abrigo e melhores condições de vida”. O trabalho de Carlos consiste em localizar nos outros estados, geralmente das regiões Sul e Sudeste do país, onde há oportunidades de trabalho, abrigo e acolhimento.

O pastor Michael Aboud conta que recentemente trouxeram 260 refugiados com a ajuda das Forças Armadas que providenciaram o avião e fizeram todo o transporte dessas pessoas. “Na igreja conseguimos alimentos, tudo que eles precisavam para higiene pessoal, enxoval da casa, roupas, sapatos. Ajudamos também financeiramente, alugamos casas e apartamentos para cada família com o pagamento desse aluguel por três meses e conseguimos emprego também para cada chefe de família”, conta.

A Sara Nossa Terra vai abrir as suas portas para receber os refugiados e proporcionar a ajuda necessária. Bispo Robson Rodovalho que também é presidente do ministério SNT, afirma que é necessário cumprir a palavra de Jesus e seus ensinamentos. “Temos que entender que Jesus Cristo nos deixou uma ordem, um compromisso. Ele mesmo disse fui estrangeiro e não me recebestes, estava doente e não fostes me visitar. Isso quer dizer que há uma responsabilidade nossa, como líderes, pastores, como cristãos de receber quem perdeu casa, quem perdeu pátria e está fugindo para sua sobrevivência. É hora de nós praticarmos o Evangelho. Acredito que a igreja tem uma resposta positiva em seu coração para essa demanda, porque é uma demanda do Evangelho”.

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