Os jovens precisam de um ninho acolhedor

Começamos nesta semana, iniciada no dia 28 de março, os tempos de Páscoa. É um período em que devemos inspirar nossas ações na ressurreição, acreditar na nossa capacidade de enfrentar os desafios mais difíceis. São tempos de nos colocar à prova, de conseguir respirar fundo quando já estamos quase sem forças… para então perseverar e renascer. Porque o renascer, meus amigos, é o verdadeiro significado desta data, que marca o dia em que Jesus ressuscitou.

Hoje eu convido vocês a renascer no amor, na amizade e na família, nesses três círculos de união. Fazer deles nossos ninhos de acolhimento e de refúgio. É a partir desses ninho, com Jesus e fé no coração, que nós vamos sempre nos sentir em casa, seguros, em qualquer lugar que estejamos. Não importa a crise, não importa a guerra, não importa o país em que estejamos.

E por que digo isso? Digo por todos os nossos jovens, da Sara e além dela, do Brasil e além dele. Dos jovens que se tem guiado pelo ódio e pela morte; por uma vingança que não é sua e também não pode ser de Deus. Temos os atentados da semana passada em Bruxelas, exemplos claríssimos do ódio crescente dos dias de hoje. Pois do Senhor não vêm castigos. Dos céus recebemos bênçãos e perdões, proteção para que achemos os verdadeiros caminhos para a fé, a paz, a união e o amor divino.

Essa caminhada, meus amigos, requer muito trabalho. Requer missionários vivos, alegres, capazes de reunir seus irmãos em vida, o que nada tem a ver com abrir trincheiras à custa do sangue de irmãos inocentes.

A Palavra de Deus foi o começo. Deixou-nos Jesus, que por nós morreu na cruz. Agora, em tempos de ressurreição, cabe a nós honrar a Palavra, o verbo, unidos em vida, pela fé nos ensinamentos de Jesus. No Oriente, no Ocidente. No mundo.

Vamos orar pelos irmãos e amigos que se sentem sem casa, sem refúgio, sem o seu ninho. Que o Senhor lhes dê a paz no coração para que encontrem seu caminho no amor – não mais no ódio.

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