O amor não pode acabar em nós mesmos

Jesus disse que ao amarmos a Deus de todo o nosso coração, alma, entendimento e ao próximo como nós mesmos, estaríamos cumprindo a lei. O amor ao qual Jesus se referia não é o amor que estamos acostumados a receber.  Existe outra dimensão do amor que foi o amor que Jesus ministrou aos homens quando Ele morreu na cruz. Esse amor fez com que o Pai, Deus, desse seu único filho para morrer em nosso lugar. Estamos falando de um amor que não é sentimento, paixão e não depende dos nossos sentimentos ou de como estamos vivendo e levando nossas vidas.

Infelizmente, somos moldados pelas pessoas que recusam a nos amar. Nossa vida e a maneira que vivemos hoje, assim como nossas escolhas, têm a ver com o amor que recebemos. Muitos não receberam o amor adequado, não por que nossos pais e demais pessoas com que convivemos não quisesse nos amar, mas porque também não receberam esse amor.  Isso forma um ciclo interminável porque só podemos dar ao outro aquilo que recebemos ou temos. Se não recebemos, nos tornamos impossibilitados de dar.

Muitas pessoas ficam pela vida, e até morrem, não porque não foram amadas ou não receberam amor, mas porque o amor recebido terminou nelas. Elas têm peso extra. Estão plenas, cheias de cuidado e amor, mas não usam esse amor para cuidar dos outros. Elas não compartilham o amor que Deus lhes deu. Precisamos do amor, mas é muito importante sabermos o que vamos fazer com o que nos foi devotado. Se nos tornamos o fim desse amor não suportaremos as pressões da vida.