Conheci um homem que amava a Deus e procurava servi-lo em sua vida. Sua esposa não era cristã e não se interessava por Deus. Ela se tornou infiel a ele e lhe propôs um casamento livre, ou seja, eles poderiam sair com quem quisessem. Ele não aceitou e se divorciou. Alguns anos depois se casou novamente, vindo a construir uma nova família. Após algum tempo do segundo casamento, eu lhe perguntei:
-Então você se sente mais ajustado com sua segunda esposa, do que com a primeira? Você tem menos problemas? Como você avalia seu atual casamento? A resposta dele não me surpreendeu, mas certamente surpreende muita gente.
-Não! Nós temos os mesmos problemas de antes. Creio que enfrentamos as mesmas dificuldades, talvez possa dizer que se eu tivesse tido paciência, fé e amor, eu teria visto a transformação da minha primeira esposa.
Ele quebrou uma família. Quatro crianças se tornaram vítimas daquela situação, apenas pela “esperança de construírem um casamento feliz”. Esse conceito de um casamento perfeito, sem problemas e desafios, é falso.
Alcançaremos uma aliança feliz quando nos dispusermos a deixar Deus transformar-nos. Um casamento ajustado é um projeto de vida, que se obtém quando se empenha. Temos que entender que a fuga e o divórcio não resolvem, apenas protelam e adiam o confronto com as verdadeiras causas, dentro de nós, que produzem desajustes, insatisfações e frustrações.
Procure suprir seu cônjuge naquilo que é a sua responsabilidade matrimonial. Mesmo que você não receba aquilo que gostaria, não devolva com a mesma moeda. Quebre o ciclo de “guerra fria”. “Porque não me sinto amado, então não vou me esforçar em demonstrar amor também”. Tome a iniciativa numa nova relação conjugal. Pergunte a si mesmo se você está dando atenção a seu cônjuge, a comunicação, afeto e até mesmo o suprimento sexual prometido e proposto pelo casamento.
Abençoe seu cúmplice por meio do amor, mesmo que você não se sinta suprido e deixe que Deus use seu amor e carinho para transformá-lo. O Senhor quer fazer milagres no seu lar.