ÊNFASE PERDIDA PARTE 2

As duas principais funções do batismo no Espírito Santo são nos dar a unção e capacitação para a obra, e a unção e força para o nosso homem interior. 

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (I Tm. 2:1). Após a “segunda experiência”, em 1905 começou o que chamamos de “movimento pentecostal”, com um derramamento maravilhoso do Espírito Santo. Esta experiência do derramar do Espírito Santo, no início, era acrescentada além dos frutos e da experiência de santidade, dos dons do Espírito e uma nova medida de poder espiritual para a pregação do Evangelho e do desenvolvimento do trabalho cristão. Com o passar do tempo, a experiência de batismo no Espírito Santo se tomou amplamente divulgada e aceita; porém, tem perdido seus efeitos. O primeiro efeito que a experiência do batismo perdeu foi a dissociação da “segunda experiência” ou santidade. O batismo no Espírito Santo tem sido enfatizado mais como uma experiência emocional que libera a ação dos dons espirituais do que, realmente, como a ação do Espírito Santo para a transformação do caráter. A conseqüência desse fato é que as pessoas que são batizadas ou cheias do Espírito logo são vencidas por pecados e hábitos carnais, trazendo tristeza e opróbrio ao nome do Senhor; ficam frustradas e decepcionadas, porque julgavam terem recebido a maior e mais profunda experiência que iria transformá-las para sempre. O batismo no Espírito Santo também tem perdido a força e o poder para realizar o serviço cristão. Quantas pessoas dizem estar cheias do Espírito, porém isso não lhes tem dado uma fé maior e um desembaraço mais ousado no serviço a Deus? As duas principais funções do batismo no Espírito Santo são nos dar a unção e capacitação para a obra, e a unção e força para o nosso homem interior. Vemos estas duas funções representadas no Velho Testamento por figuras. Sempre que um homem era separado para Deus, para uma obra ou serviço, ele era ungido por algum profeta que estava ministrando naqueles dias. O  exemplo disso é o caso de Jeú, em 11 Rs. 9:3: “Toma o azeite, derrama-lho sobre a cabeça e dize: Assim diz o Senhor: Ungi-te rei sobre IsraeL.” Jeú é ungido para ser rei, e desta unção saíram a capacitação e fé necessárias para cumprir esse ministério. Outro Exemplo é Davi. Ainda jovem e imaturo, Davi recebeu a unção de Deus para ser rei de Israel. Esta unção vem até hoje, só que agora ela está, ou deveria estar, implícita na experiência do batismo com o Espírito Santo, como quando Jesus disse aos discípulos que esperassem em Jerusalém, até que do alto fossem revestidos do Espírito Santo, que os tomaria Suas Testemunhas. A fé e ousadia para sermos testemunhas nasce de uma unção de Deus, que vem por meio do batismo. “Então mandou chamar e fê-lo entrar. Era ele ruivo, de belos olhos e boa aparência. Disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, pois este é ele …” (I Sm. 16: 12 -13).… mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”  (At.1:8). “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (EI 5:18). 

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