O neoliberalismo é o domínio de mercado pelos grandes. A economia é aquela em que os grandes se juntam para massacrar os pequenos. Essa corrente econômica é a concentração financeira nas mãos de grandes grupos. Só os grandes ficam; os pequenos somem. São as grandes redes de supermercados, de hotéis, de shoppings etc. Eles tinham grandes financiamentos com juros baixos. Há grandes incentivos.
Mas a Igreja está no oposto disso. O dinheiro hoje é um ponto forte. Você não faz nada, não causa impacto na sociedade sem dinheiro. A estrutura financeira da Igreja, entretanto, é medieval. Há igrejas que não têm nem tesoureiro. Em algumas, é a esposa do pastor quem controla as finanças. Tudo é feito no lápis. Quando se pergunta como estão as finanças, a resposta é “não sei”. Não há domínio. Não há planejamento. Enquanto a cultura secular está de avião, a Igreja está de charrete.
A igreja do Brasil, embora numerosa, está dividida e, por isso, é prejudicada por grupos não cristãos menores, porém bem organizados. Não há expressão de grandeza e força no meio evangélico. São muitas igrejas dispersas, cada uma buscando os seus próprios objetivos. Seitas e organizações anti bíblicas que possuem menos seguidores do que as igrejas evangélicas conseguem mais espaços porque têm força de expressão.