A cada nova visitação, uma nova roupagem

A cada nova visitação, uma nova roupagem

Deus caminha na história por meio dos avivamentos, que geram os crescimentos. Avivamento nada mais é do que a manifestação da glória de Deus no meio de um povo. São momentos históricos nos quais Deus visita a Terra. São incursões divinas no meio da humanidade com uma porção mais visível de sinais, prodígios e maravilhas. Avivamento é a resposta de Deus a um clamor.

Quando Deus se move há mudança nas estruturas, sejam essas de que natureza for. Quando surge um avivamento, surge uma nova roupagem! Outra visitação, outra roupagem! Em cada nova visitação, Deus traz uma nova estrutura. O que é novo hoje pode ser velho amanhã. O que hoje é maravilhoso, novidade, esplêndido, amanhã poderá ser “sem graça”, descontextualizado.

Ao longo dos séculos, Deus tem-se manifestado a diferentes nações impactando-as com o Seu poder. Deus tem o poder de interferir nas culturas. Questione: o que somos hoje como civilização ocidental? Que impacto temos causado em outras nações? Na realidade, somos uma cristalização da visitação divina no passado. Deus visitou o império romano nos primeiros séculos. Posteriormente visitou a Europa através da Reforma Protestante. E, assim surgiu uma estrutura que se cristalizou: a civilização ocidental.

Temos outro exemplo: a história dos Estados Unidos da América. O que são os Estados Unidos da América? São a cristalização da roupagem de uma visitação de Deus. O que são as universidade americanas? São uma cristalização da interferência de Deus na história daquela nação. Deus visitou a nação americana e houve uma sede pelo saber. A visão era: “Vamos crescer! Vamos instruir as pessoas! Vamos encher a nossa nação com os princípios da Bíblia!” Surgiram, então, as universidades. Das 180 primeiras universidades americanas, 160 foram fundadas por pastores ou evangélicos.

Deus usou homens como o Pastor John Witherspoon que discipulou e instruiu vários homens e mulheres que mais tarde se tornariam celebridades nacionais. Ele foi reitor da Universidade de New Jersey (hoje Princeton). Foi um dos assinantes da Declaração da Independência. Um terço dos que assinaram a Declaração esteve em sua universidade. Ele treinou homens que fizeram a história americana: 1 presidente, 1 vice-presidente, 3 juízes, 12 governadores e 60 congressistas. Deus tem esta santa capacidade de visitar as culturas. Deus “fere” positivamente a cultura, e isso a transforma. Só que a transformação de Deus na história que hoje é nova, amanhã será velha. Haverá necessidade de outra visitação.

Deus quer ampliar nossos horizontes. Nós, como movimentos de restauração, ficamos preocupados com os princípios que trazem esta ação divina. Isto é bom. São princípios como oração, jejum, santidade etc. Às vezes, dizemos que são princípios de estrutura que contribuem com este fenômeno, mas nem sempre é assim. A estrutura de uma geração fica e vem uma nova estrutura. Depois, esta será velha e, então, virá outra nova. É como o casulo da borboleta. Ela deixa o casulo para uma nova vida.

Assim, o Espírito Santo, para derramar um novo mover, não se limita a antigas estruturas. Deus, no Seu mover através da história, deixa vários “casulos” em cada geração. A vida vai fluindo e a estrutura vai ficando para trás como um sinal, como uma marca de que Deus passou. Quando eu vejo as igrejas históricas, penso: Deus esteve aqui e ainda ficou uma fragrância. Deus vai para frente abrindo outras visitações, mas sempre fica o perfume: “Deus passou aqui”.

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