Bispo Rodovalho fala sobre resultado das eleições 2016 ao Correio Braziliense

Bispo Rodovalho fala sobre resultado das eleições 2016 ao Correio Braziliense

Recentemente, diversas cidades passaram por mais um período eleitoral, com votações para prefeito. Os resultados foram satisfatórios para o seguimento cristão, que elegeu muitos representantes. Bispo Robson Rodovalho, comenta o resultado do pleito em matéria do Jornal Correio Braziliense, que foi publicada neste domingo (06). 

As eleições municipais revelaram uma guinada conservadora do eleitorado, com o crescimento de políticos de direita ou de perfil evangélico. A sinalização das urnas deve se refletir no Distrito Federal nas eleições de 2018. Representantes do segmento religioso se animaram com o resultado do último pleito e apostam na expansão da bancada na Câmara Legislativa. Na atual legislatura, que tem a maior representação de neopentecostais desde a criação da Casa, em 1990, foram apresentados 28 projetos de lei de conteúdo evangélico. Entre as propostas apresentadas desde 2015, estão iniciativas que dão anistia a dívidas de igrejas, facilitam a emissão de alvará para templos, obrigam a oferta de Bíblias em escolas públicas e privadas e concedem o título de cidadão honorário de Brasília a bispos e pastores.

A bancada evangélica da Câmara Legislativa também apresentou projetos que proíbem debates sobre gênero nas escolas e defendem a família tradicional. Entre as datas comemorativas propostas por esse segmento parlamentar, estão o dia do Cantor Gospel, do Comunicador Cristão e do Discipulador. 

O bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil e ex-deputado federal pelo Distrito Federal, acredita que a tendência expressa nas urnas “veio para ficar”. Ele faz uma conta para explicar por que a bancada religiosa tem grande potencial para crescer: “Somos 25% da população. Se somarmos os 15% de católicos comprometidos, são 40% dos brasileiros. Temos margem para avanço, e a confederação trabalha com a perspectiva de crescimento das bancadas no Congresso Nacional e nas assembleias estaduais, além da Câmara Legislativa.” “Estamos mostrando que é possível obter esse resultado, basta ter organização e não atropelar uns aos outros. Vamos trabalhar na engenharia de montagem das chapas, com cuidado na formação de coligações”, acrescenta Rodovalho.

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