“… Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente …” (Gn. 2:7).
O homem passou a ser escravo da sua própria natureza terrena. Até aquele dia, Adão podia andar como devia, pelo fato de ter o Espírito de Deus agindo sobre ele, porém a partir daquela data, ele começou a não ter o elemento Divino atuando e agindo. Isso gerou todos os conflitos e problemas pelos quais tem passado.
Em Gn. 2:16-17 o Senhor disse: “… de toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás …”
Quando a serpente tentou Eva, ela disse: “… não é verdade, vocês podem comer, devem comer…” É interessante notarmos que Eva estava diante da árvore do conhecimento do bem e do mal. A serpente a levou para perto da árvore e despertou sua concupiscência. Entendemos que Deus criou Adão neutro, como uma folha em branco; ele não tinha comido da árvore da vida e nem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Se ele comesse da árvore da vida, então Cristo estaria sendo impresso nele e sua vida seria como a de Cristo; porém, se ele comesse da árvore do conhecimento, sua natureza seria impregnada pelo efeito do bem e do mal. Acontece que o conhecimento do bem e do mal é a natureza diabólica. O diabo conhece o bem e o mal, mas Deus somente o bem, nEle não há mal.
“… ninguém, ao ser tentado, diz: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e Ele mesmo a ninguém tenta …” (Tg. 1:13).
Concluímos que a árvore do conhecimento do bem e do mal estava em associação com o diabo, e se relaciona com sua palavra. A natureza maligna foi impressa no homem, ao invés da natureza de Deus. Por ter obedecido à palavra da serpente e não à Palavra de Deus, Eva foi submetida ao impacto da semente do inimigo. A palavra é a semente.
“… portanto, despojando-vos, acolhei com mansidão a palavra implantada em vós, a qual é poderosa para salvar as vossas almas…” (Tg. 1:21).